
Disaster Recovery: 5 dicas para garantir a recuperação de desastres
A transformação digital é uma realidade nas empresas, que se veem cada vez mais reféns das tecnologias. Então, qualquer ameaça ao funcionamento desses recursos pode comprometer as atividades da companhia. E é aí que entra a importância do disaster recovery.
Disaster o quê? Disaster recovery ou, em bom português, “recuperação de desastres“.
Para que a rotina da organização transcorra plenamente, é fundamental que as lideranças se mantenham atentas a possíveis desastres que possam comprometer a normalidade das operações.
Ao longo deste guia, iremos explicar o que é disaster recovery e como criar um plano de recuperação de desastres. Imperdível, não?! Continue por aqui com a gente!
O que é disaster recovery?
Trata-se de uma série de ações cujo objetivo é recuperar dados e reparar processos em caso de eventuais problemas que surgirem.
Essas adversidades podem estar relacionadas a crimes virtuais, falhas humanas e até mesmo a desastres naturais.
O disaster recovery busca restabelecer a normalidade das operações, de maneira bem ágil e causando o mínimo de impacto possível, a fim de que a produtividade da empresa não seja muito prejudicada.
Veja abaixo o que o disaster recovery deve cobrir!
- Catástrofes naturais: nós sequer temos controle de um vírus que se instala no nosso corpo, que dirá de um desastre natural capaz de interromper o fornecimento de energia e causar danos materiais à empresa;
- Quedas de energia: não é raro de acontecerem. Elas podem danificar equipamentos, resultando muitas vezes em perda de dados. Isso acaba prejudicando o fluxo das operações, atrasando as entregas e comprometendo a receita;
- Falhas em hardwares: todo equipamento pode apresentar falhas, ainda que ele seja supermoderno. Panes no sistema e superaquecimento são só alguns exemplos que podem colocar em perigo as informações da sua empresa;
- Erro humano: o risco de um colaborador cometer um equívoco, danificar um equipamento ou um software e perder dados da empresa é grande;
- Roubo de equipamentos: é imprescindível garantir a segurança da empresa para evitar furtos de equipamentos e altos investimentos na nova aquisição dessas ferramentas.
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Como criar um plano de recuperação de desastres
Como pudemos perceber, há uma série de eventos que podem afetar a infraestrutura de TI de uma empresa e, como consequência, os resultados do negócio.
Nem as companhias mais bem-sucedidas do mundo estão totalmente livres dessas ameaças. Então, o melhor a se fazer é prevenir sua empresa contra possíveis desastres.
A partir de agora, você confere as principais dicas para criar um bom plano de disaster recovery e aproveitar o máximo potencial do seu negócio.
Mantenha o foco da empresa na prevenção
Foi-se o tempo em que as empresas eram conduzidas com base especialmente na “intuição do chefe”.
Nos dias de hoje, todo o time das organizações deve participar ativamente das estratégias que garantam a segurança dos ativos da empresa — e a informação é um deles (um dos principais deles, a propósito).
A primeira medida a ser adotada é identificar todos os riscos que rondam a empresa, dando atenção especial às vulnerabilidades da área de TI.
Feito isso, é importante estabelecer uma sequência de ações para minimizar os possíveis danos causados pelas ameaças ao seu negócio.
A princípio, o ideal é fazer o apontamento de falhas em determinados pontos do setor de TI para posteriormente estender esse cuidado para toda a empresa.
Assim, a companhia terá uma noção bem realista de suas vulnerabilidades, podendo agir antecipadamente em suas demandas específicas de segurança.
Faça um Disaster Recovery Plan (DRP)
O DRP (em português, Plano de Recuperação de Desastres) é um documento que mostra o que deve ser feito para evitar o impacto de falhas operacionais que afetam a infraestrutura de TI.
O ideal é que o Disaster Recovery Plan documento seja um aliado da gestão, pois ele é uma importante ferramenta que substitui algumas estratégias que falharam quando foram aplicadas.
Sempre que houver algum gargalo que impeça a utilização da infraestrutura de TI é importante recorrer ao DRP, porque ele contribui para a solução rápida de problemas, evitando grandes prejuízos à empresa.
Avalie a estrutura de TI e conheça as ameaças existentes
É fundamental avaliar profundamente todos os ativos que compõem a estrutura de TI da empresa: hardwares, softwares, dados etc.
Assim, fica mais fácil saber quais elementos a empresa tem à disposição do time e quais deles são de fato imprescindíveis para o bom andamento das operações.
Com relação às ameaças mais comuns que afetam as empresas, os ransomwares merecem destaque. Para prevenir sua empresa contra eles, é interessante adotar algumas medidas de segurança da informação, como:
- Instalação de um bom antivírus;
- Controle do acesso às informações da empresa por meio de senhas fortes;
- Política de realização de backup de sistemas e dados;
- Utilização de recursos anti-spam.
Aposte em novas opções de backup
O backup está na linha de frente quando o assunto são as práticas de disaster recovery.
Além disso, a cópia de segurança, como o próprio nome sugere, garante que dados relevantes e sigilosos de uma empresa sejam preservados.
A computação em nuvem vem bem a calhar diante das demandas de recuperação de desastres, porque ela oferece redução de custos em comparação à manutenção de um data center próprio.
Crie planos de recuperação de desastres e defina prioridades
Com o mapeamento das potenciais ameaças à empresa, fica mais fácil determinar quais informações, documentos, processos e setores devem receber proteção redobrada.
Assim, é possível criar estratégias de recuperação para o caso de ocorrer desastres na empresa que causem prejuízo ao negócio.
É importante destacar que essas estratégias, se derem certo, devem ser registradas no Disaster Recovery Plan.
Antes de finalizar este guia, lhe propomos uma reflexão: a sua empresa está atenta às ameaças que a rodeiam? E o que ela tem feito de efetivo para lidar com esses riscos?
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