Participar de eventos de tecnologia e inovação é importante pois permite que você, aprenda mais sobre as últimas tendências e desenvolvimentos trabalhadas no evento, mantenha o networking com profissionais e especialistas da indústria, desenvolva habilidades técnicas através dos workshops e palestras oferecidos nos eventos, conheça novas soluções e tecnologias, encontre oportunidades de negócios e parcerias, aumente seu conhecimento e perspectivas, estimulando a criatividade e a inovação além de fazer conexões valiosas e construir relacionamentos duradouros.
Pensando nisso, separamos uma lista com os principais eventos de tecnologia e inovação que irão acontecer no Brasil ao longo de 2023, confira:
Porto Alegre se despediu do South Summit Brazil 2023 e comemora os números de sua segunda edição. Ao longo dos três dias de evento no Cais Mauá, cerca de 22 mil pessoas passaram por um dos maiores encontros de inovação e empreendedorismo com olhar atento à sustentabilidade e os novos formatos de negócio. Os 22 mil metros quadrados de área do evento, receberam visitantes de 50 países, 3 mil startups, 900 speakers, 150 patrocinadores, 700 jornalistas nacionais e internacionais, 7 mil empresas, mais de 100 fundos de investimento, sendo 30 deles internacionais, cerca de 600 investidores, o que resultou em USD 19 bilhões para investimento disponível para LATAM e USD 123 bilhões de fundos sob gestão.
Todo esse ecossistema gerou um volume de 40 mil conexões e oportunidades futuras de negócios por meio do aplicativo oficial do evento e de mais de mil reuniões agendadas in loco. Outros números que mostram a representatividade do South Summit brasileiro são a presença de mais de 15 mil pessoas nas programações culturais do Night Summit, 3 mil jovens que participaram do South Summit Next Gen, cerca de 3 mil pessoas que estiveram envolvidas em ações sociais e ainda 2 mil startups de 86 países que se inscreveram na Competição.
“O que estamos conseguindo fazer é que as pessoas se sintam bem e consigam interagir. Tem gente do mundo todo, de mais de 50 países, o que nos ajuda muito, não só no viés de negócios, mas também na mudança de pensamento. Conseguimos integrar mais a cidade nesta edição e fica claro que o South Summit Brazil é mais do que um evento, é uma plataforma de oportunidades. Queremos transformar a vida das pessoas e das startups. Só quem está aqui viveu e pode sentir o que estamos sentindo. Só quem está nessa mesma energia consegue entender a diferença do que estamos propondo”, afirmou José Renato Hopf, presidente do South Summit Brazil.
O público numeroso que circulou pelos oito palcos e participou das diversas atividades nesta sexta-feira (31/03) se dividiu entre as 284 palestras e debates, em clima festivo e já nostálgico do encontro, que mobilizou a capital gaúcha para respirar inovação, tecnologia e sustentabilidade, que vão reverberar ao longo do ano. Entre os speakers estavam presentes Guilherme Camboim, diretor do Fundo Amanhã; Roberto Marinho Neto, CEO da Globo Ventures; Mauricio Sirotsky, CEO da RBS Ventures e sócio da Maromar; e Gabriela Toríbio, diretora da Vivo Ventures and Wayra.
Em relação a sustentabilidade, estima-se que, durante os três dias de evento, aproximadamente 20 toneladas de resíduos foram coletados pela Trashin, startup focada em economia circular por meio da gestão de resíduos e na promoção de um impacto socioambiental positivo. Desse total, foram cerca de 5,4 toneladas de rejeitos, 1,3 tonelada de resíduos compostáveis e cerca de 13,3 toneladas de resíduos recicláveis.
“Queremos ser cada vez mais internacionais. Temos que falar a língua global e lutar juntos por um futuro melhor, comprometidos em disseminar inovação e cuidar do planeta. Toda essa gente que esteve conosco durante os três dias de evento podem ser atores transformadores para construir um mundo novo e ainda mais inclusivo”, destaca María Benjumea, fundadora do South Summit.
Competição de Startups 2023
Um dos grandes destaques do evento, a Competição de Startups 2023 contou com mais de 2020 inscrições e, entre as 47 finalistas selecionadas, 31 eram brasileiras e 16 internacionais. O anúncio das vencedoras foi realizado na tarde de sexta-feira (31.03) e o desfecho foi emocionante.
“Tivemos muitos projetos relevantes com um potencial de destaque no mercado. Os jurados tiveram uma tarefa difícil para escolher quais seriam as vencedoras, mas com certeza, todas as startups presentes puderam ter o South Summit Brazil como uma vitrine diante de fundos e possíveis investidores. Este ano, tivemos um montante significativo para investimento na América Latina”, ressalta Thiago Ribeiro, CEO do evento no Brasil.
Conheça as startups vencedoras em cada categoria:
MAIOR DESTAQUE – Airway Shield – dispositivo que facilita a intubação guiando o tubo endotraqueal facilmente para dentro da traqueia e protege os médicos dos aerossóis.
MAIS ESCALÁVEL – Alana IA – ferramenta de IA criada para melhorar o relacionamento com clientes. Com ela é possível interagir, engajar e responder aos consumidores de maneira automática, personalizada e humanizada por meio de todos os canais digitais.
MAIS SUSTENTÁVEL – Incentiv Track Winners – plataforma inovadora que centraliza todas as soluções nas leis de incentivos fiscais oferecendo conexão, transparência e engajamento.
MELHOR TIME – Trashin – economia circular por meio da gestão de resíduos e de programas de logística reversa, e que promove um impacto socioambiental positivo.
MAIS INOVADORA – Bankuish – um canal de vendas cujo core business é análise de dados para processos de tomada de decisões.
O South Summit Brazil é uma correalização com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que garantirá a realização em Porto Alegre até 2027.
A transformação digital é uma realidade nas empresas, que se veem cada vez mais reféns das tecnologias. Então, qualquer ameaça ao funcionamento desses recursos pode comprometer as atividades da companhia. E é aí que entra a importância do disaster recovery.
Disaster o quê? Disaster recovery ou, em bom português, “recuperação de desastres“.
Para que a rotina da organização transcorra plenamente, é fundamental que as lideranças se mantenham atentas a possíveis desastres que possam comprometer a normalidade das operações.
Ao longo deste guia, iremos explicar o que é disaster recovery e como criar um plano de recuperação de desastres. Imperdível, não?! Continue por aqui com a gente!
O que é disaster recovery?
Trata-se de uma série de ações cujo objetivo é recuperar dados e reparar processos em caso de eventuais problemas que surgirem.
Essas adversidades podem estar relacionadas a crimes virtuais, falhas humanas e até mesmo a desastres naturais.
O disaster recovery busca restabelecer a normalidade das operações, de maneira bem ágil e causando o mínimo de impacto possível, a fim de que aprodutividade da empresa não seja muito prejudicada.
Veja abaixo o que o disaster recovery deve cobrir!
Catástrofes naturais: nós sequer temos controle de um vírus que se instala no nosso corpo, que dirá de um desastre natural capaz de interromper o fornecimento de energia e causar danos materiais à empresa;
Quedas de energia: não é raro de acontecerem. Elas podem danificar equipamentos, resultando muitas vezes em perda de dados. Isso acaba prejudicando o fluxo das operações, atrasando as entregas e comprometendo a receita;
Falhas em hardwares: todo equipamento pode apresentar falhas, ainda que ele seja supermoderno. Panes no sistema e superaquecimento são só alguns exemplos que podem colocar em perigo as informações da sua empresa;
Erro humano: o risco de um colaborador cometer um equívoco, danificar um equipamento ou um software e perder dados da empresa é grande;
Roubo de equipamentos: é imprescindível garantir a segurança da empresa para evitar furtos de equipamentos e altos investimentos na nova aquisição dessas ferramentas.
Como pudemos perceber, há uma série de eventos que podem afetar a infraestrutura de TI de uma empresa e, como consequência, os resultados do negócio.
Nem as companhias mais bem-sucedidas do mundo estão totalmente livres dessas ameaças. Então, o melhor a se fazer é prevenir sua empresa contra possíveis desastres.
A partir de agora, você confere as principais dicas para criar um bom plano de disasterrecovery e aproveitar o máximo potencial do seu negócio.
Mantenha o foco da empresa na prevenção
Foi-se o tempo em que as empresas eram conduzidas com base especialmente na “intuição do chefe”.
Nos dias de hoje, todo o time das organizações deve participar ativamente das estratégias que garantam a segurança dos ativos da empresa — e a informação é um deles (um dos principais deles, a propósito).
A primeira medida a ser adotada é identificar todos os riscos que rondam a empresa, dando atenção especial às vulnerabilidades da área de TI.
Feito isso, é importante estabelecer uma sequência de ações para minimizar os possíveis danos causados pelas ameaças ao seu negócio.
A princípio, o ideal é fazer o apontamento de falhas em determinados pontos do setor de TI para posteriormente estender esse cuidado para toda a empresa.
Assim, a companhia terá uma noção bem realista de suas vulnerabilidades, podendo agir antecipadamente em suas demandas específicas de segurança.
Faça um Disaster Recovery Plan (DRP)
O DRP (em português, Plano de Recuperação de Desastres) é um documento que mostra o que deve ser feito para evitar o impacto de falhas operacionais que afetam a infraestrutura de TI.
O ideal é que o Disaster Recovery Plan documento seja um aliado da gestão, pois ele é uma importante ferramenta que substitui algumas estratégias que falharam quando foram aplicadas.
Avalie a estrutura de TI e conheça as ameaças existentes
É fundamental avaliar profundamente todos os ativos que compõem a estrutura de TI da empresa: hardwares, softwares, dados etc.
Assim, fica mais fácil saber quais elementos a empresa tem à disposição do time e quais deles são de fato imprescindíveis para o bom andamento das operações.
Com relação às ameaças mais comuns que afetam as empresas, os ransomwares merecem destaque. Para prevenir sua empresa contra eles, é interessante adotar algumas medidas de segurança da informação, como:
Instalação de um bom antivírus;
Controle do acesso às informações da empresa por meio de senhas fortes;
Política de realização de backup de sistemas e dados;
Utilização de recursos anti-spam.
Aposte em novas opções de backup
O backup está na linha de frente quando o assunto são as práticas de disaster recovery.
Além disso, a cópia de segurança, como o próprio nome sugere, garante que dados relevantes e sigilosos de uma empresa sejam preservados.
A computação em nuvem vem bem a calhar diante das demandas de recuperação de desastres, porque ela oferece redução de custos em comparação à manutenção de um datacenter próprio.
Crie planos de recuperação de desastres e defina prioridades
Com o mapeamento das potenciais ameaças à empresa, fica mais fácil determinar quais informações, documentos, processos e setores devem receber proteção redobrada.
Assim, é possível criar estratégias de recuperação para o caso de ocorrer desastres na empresa que causem prejuízo ao negócio.
É importante destacar que essas estratégias, se derem certo, devem ser registradas no Disaster Recovery Plan.
Antes de finalizar este guia, lhe propomos uma reflexão: a sua empresa está atenta às ameaças que a rodeiam? E o que ela tem feito de efetivo para lidar com esses riscos?
Você já considerou o empreendedorismo como uma opção de carreira? De fato esta é uma questão que muitas vezes pode passar batido quando falamos de carreira. Entretanto, com as mudanças na legislação trabalhista brasileira, aumento de oportunidades para prestação de serviço com contratação de profissionais para atuação por projeto, facilidade e incentivo para a abertura de MEI (Microempreendedor Individual), empreender tem se tornado cada vez mais uma alternativa viável para muitos brasileiros constituírem suas rendas.
O que por vezes começa como uma necessidade, em alguns casos transforma-se em uma alternativa mais interessante a depender do perfil e anseios que a pessoa tenha, em especial quando consideramos o mercado de Tecnologia da Informação, no qual têm surgido novas demandas e possibilidades de atuação.
Para compartilhar um pouco da sua experiência e aprendizados, trazemos mais uma vez o Felipe Roman da Exact Sales. No nosso papo, Felipe trouxe a sua visão sobre a crescente valorização de habilidades como comunicação e liderança no mercado de trabalho e ainda deixou algumas recomendações para quem está buscando se aperfeiçoar e conquistar melhores oportunidades.
Ah, e se você não viu a primeira colaboração do Felipe em nosso blog, confira Como Santa Catarina se tornou polo de programa do Sebrae para Startups, matéria na qual ele comenta alguns pontos relevantes que levaram o Estado a conquistar esse posto.
Felipe, é comum ouvir que profissionais técnicos geralmente são perfis mais introspectivos ou que para eles a comunicação acaba sendo um grande desafio. Por outro lado, os profissionais que trabalham com vendas, já são conhecidos por possuírem um perfil mais expansivo e com maior facilidade para se comunicar.
Independente da área de atuação e posição ocupada, habilidades como comunicação e capacidade de liderança têm se tornado cada vez mais requisitadas em processos seletivos.
Você vem de uma formação técnica e se tornou cofundador e CTO de uma empresa em que o core é um software de Sales Engagement.
Compartilha, por favor, um pouco da sua experiência e visão sobre construção de carreira, quando temos ambientes tão voláteis e que nos exigem cada vez mais habilidades complementares.
No Brasil existe a cultura de que o caminho evolutivo profissional é tornar-se líder/gestor de pessoas. Isso impede que pessoas tornem-se grandes especialistas e até atrapalha a carreira de muitos que não tem aptidão para liderança, mas na ânsia de se destacar, acabam abraçando um papel incompatível com seu perfil. A empresa acaba ficando sem o especialista e sem o gestor dos sonhos. O profissional fica frustrado e ansioso.
Empresas modernas deveriam realizar o recrutamento considerando que equipes inovadoras são normalmente heterogêneas e complementares. Existe o espaço para o comunicativo, para o introspectivo e para o analítico. Muito cacique para pouco índio sempre deu errado.
Em minha experiência, os melhores líderes são aqueles que conseguem identificar as potencialidades e desafios de cada profissional. As potencialidades ele propaga sistematizando o conhecimento. Os desafios ele mapeia e traça planos para evoluí-los.
Ao fundo, a empresa precisa tentar oferecer de maneira estruturada um “learning path” para tornar a evolução do conhecimento uma rotina, que será certamente valorizada.
Para quem tem o desejo de empreender, pelo seu aprendizado ao longo desses anos, quais são as principais habilidades e competências que esta pessoa precisa desenvolver?
A habilidade de simplificar as coisas e a competência de vender o que você simplificou.
As pessoas tendem a querer construir um avião para cruzar o bairro. Depois ficam chateadas que ninguém paga por um avião, afinal uma bicicleta seria suficiente.
Dê 3 recomendações de conteúdos/ferramentas que te ajudaram muito nesse processo e que podem ser úteis para o nosso público.
Não que tenham me ajudado, pois surgiram recentemente.. mas eles certamente teriam me poupado algumas cicatrizes:
Astella Matrix – A melhor “knowledge base” que tenho notícias. A Astella aportou R$15M em nossa Série A e faz um trabalho fantástico de produção de conteúdo. Vale conferir também o podcast Astella Playbook.
Growthaholics – podcast do Pedro Waengertner (autor da excelente obra A Estratégia da Inovação Radical)
O Facundo Guerra, um empreendedor que já criou vários negócios de destaque ao longo dos últimos anos, diz que todo empreendedor é um comunicador.
Qual a sua visão sobre isso e como foi na sua prática?
Concordo em partes. A maioria dos empreendimentos desse mundão tem alguma interface “analógica”, e aí a comunicação torna-se imprescindível.
Por outro lado, um empreendedor digital pode utilizar Product-led growth para guiar a jornada de aquisição do cliente. A interação entre um website ou uma plataforma e uma pessoa também é comunicação. Se houver habilidade na utilização dessa estratégia, o empreendimento poderá prosperar.
De qualquer maneira, em alguma esfera do empreendimento a comunicação será vital. Você precisará manter seu time alinhado e motivado. Desenvolva essa habilidade.
Não me considero um comunicador competente, apenas aceitável. Sou bem-humorado e não me aventuro em temas que não tenho domínio ou segurança, assim as coisas acabam ficando mais fáceis.
Então, foi útil para você? Compartilhe com seus amigos e ajude mais pessoas a evoluírem também!
E como mencionei o Facundo Guerra, deixarei o podcast dele como minha recomendação. O Divã de CNPJ, um excelente programa para quem quer ter mais referenciais e perspectivas de quem empreende. Com episódios semanais, Facundo conversa com convidados das mais diversas áreas como Caito Maia da Chilli Beans, Roberta Vasconcellos do BeerOrCoffee, Ana Lu Mcaren do Enjoei e Tallis Gomes da Easy Taxi e G4 Educação.
E quando se fala de empreendedorismo, é difícil não mencionar o Sebrae. No site deles há diversos conteúdos que vão ajudar a tornar a sua jornada menos complexa.
Abaixo deixo o link de um deles, que aproveitei como gancho para o título do blog post de hoje.
Especializada em Gestão da Comunicação Integrada pelo SENAC, Priscila Miguel atua em projetos personalizados de Estratégia e Conteúdo para Mídias Sociais. Apaixonada por cinema e literatura, ela é uma voraz ouvinte de podcasts, referências que se refletem em suas criações recheadas de storytelling
A proposta de colaborar com o blog do Congresso de TI veio da minha percepção de que toda a entrega de conteúdo feita pelos convidados durante o evento é sempre tão rica, que facilmente poderia ser expandida e integrada com outros temas relevantes para o nosso aprendizado.
Sendo assim, além de compartilhar destaques de algumas palestras, também vou contar com a contribuição de alguns palestrantes para apresentar para você que nos lê, acontecimentos e discussões que podem potencializar a sua experiência e aperfeiçoamento profissional.
O nosso primeiro convidado é o Felipe Roman, Cofundador e CTO daExact Sales, empresa que core é um software de Sales Engagement. O Felipe palestrou no Congresso de TI Pocket | A Jornada do Cliente.
Melhoria Contínua em Vendas | Uso Inteligente de Dados para um Time Eficiente
A partir da ferramenta Exact Spotter, Felipe demonstrou como é indispensável ter bons fundamentos e processos quando o objetivo é garantir a melhoria contínua de suas vendas. Assim como há a jornada do cliente, há também uma jornada interna do time que irá sustentar a experiência do cliente. Para que isso aconteça de maneira fluida e segura, esse é um processo que requer a combinação de times competentes, uma cultura organizacional centrada em dados e plataformas que te permitam uma boa integração.
O registro padronizado de dados bem qualificados permite um melhor gerenciamento desses dados, que consequentemente irão possibilitar fazer análises e criar inteligência para o seu negócio avançar de maneira estratégica e consistente.
Você pode conferir a palestra do Felipe na íntegra em nosso canal no Youtube.
Como Santa Catarina se tornou polo de programa do Sebrae para Startups
E por falar em avanço estratégico, eu convidei o Felipe para comentar a notícia de que Santa Catarina foi escolhida como principal polo das iniciativas do Sebrae com relação à startups.
A instituição que é referência quando se trata de empreendedorismo, de acordo com matéria do site Exame, irá usar os bons desempenhos do Estado para fomentar ainda mais inovação a fim de replicar os ganhos e ensinamentos do programa por toda a base de startups associadas ao Sebrae nacionalmente.
Felipe, em 2017, a Exact Sales recebeu uma comitiva de políticos e empreendedores, tendo entre eles o então Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Para você, na época, este era um sinal de que o Governo no Brasil já tinha notado o potencial do ecossistema de Santa Catarina.
Como essa notícia se conecta com a sua percepção de 5 anos atrás?
Na reunião com o Ministro ocorrida em nossa sede, falamos sobre o histórico de sucesso dos empreendedores regionais e como o Governo Federal poderia ajudar a impulsionar o setor. Havíamos inclusive passado recentemente por uma frustração no levantamento de capital com o BRDE por falta de ativos como garantias (uma empresa de software não normalmente não tem ativos relevantes para isso).
Nos anos seguintes a ACATE conseguiu desenvolver justamente um fundo garantidor que ameniza essas situações. Entre os apoiadores, além de empresas e organizações da região estão “coincidentemente” o SEBRAE e BRDE. Se essas coisas estão conectadas, eu não sei, mas sinto que fizemos nossa parte.
Também é importantíssimo destacar a atuação do SEBRAE em SC. É fundamental como eles abraçaram a missão de desenvolver o ecossistema junto da ACATE e CELTA/CERTI.
Como integrante deste ecossistema, o que você elencaria como as principais características e ações que contribuíram para que ele se desse e crescesse a ponto de se tornar uma referência para o restante do país?
Semanas atrás recebemos os americanos Chris Yeh (co-autor de Blitzscaling ao lado do fundador do LinkedIn Reid Hoffman) e Jeff Abbott da Blitzscaling Ventures, convidados pelo SEBRAE (e com nossa chancela) para uma participação no Startup Summit. Circulamos com eles no que chamamos “Rota do Silício”, mostrando estruturas como a do CELTA, ACATE, RD Station e Exact Sales, além de eventos privados como Exact Network e 49er Day. Eles se impressionaram com a “unidade” do nosso ecossistema.
As principais empresas da região se conhecem, se conversam, trocam experiências e se complementam. Para que isso ocorra, foi e é necessária a impulsão através de organizações como CELTA, ACATE e SEBRAE que oferecem estrutura, eventos e conexões. Esse tripé, aliado à mão de obra capacitada e uma cultura empreendedora, parece ser culpado pelo sucesso desse fenômeno.
Quais os impactos de curto e médio prazo dessa iniciativa você destacaria, considerando que a proposta é “replicar os ganhos e ensinamentos do programa por toda a base de startups associadas ao Sebrae nacionalmente.”
Sendo objetivo, curto prazo: eventos e conexões.
Promover eventos movimenta e motiva os empresários. Gera faíscas de inovação e facilita encontros de parcerias de sucesso. Se a organização conseguir unir conhecimento e potenciais negócios com constância, é questão de tempo para criar as primeiras referências e inspirar todas as outras.
Em médio prazo: estrutura e financiamento.
É imprescindível que haja incubadoras e aceleradoras locais que possam sustentar os primeiros passos de iniciativas empreendedoras. Oferecer a pessoas com grandes inspirações e capacidades técnicas a possibilidade de desenvolver seus negócios sem se preocupar com a limpeza do banheiro ou com um vazamento na cozinha do escritório tem um valor muito maior que o imaginado.
Curtiram? Sigam acompanhando, pois em breve teremos um novo artigo sobre Carreira e Empreendedorismo que também contará com a participação do Felipe Roman.
Como vimos, o Felipe tem muito com o que contribuir.
Até lá, te convido a ler também as #CápsulasDaPri, a minha newsletter no LinkedIn.
Especializada em Gestão da Comunicação Integrada pelo SENAC, Priscila Miguel atua em projetos personalizados de Estratégia e Conteúdo para Mídias Sociais. Apaixonada por cinema e literatura, ela é uma voraz ouvinte de podcasts, referências que se refletem em suas criações recheadas de storytelling
2025, o ano que muda tudo | O que podemos aprender com a palestra de Guga Stocco
O Congresso de TI ao longo de seus quase 10 anos de existência já reuniu muitos palestrantes que com seus conteúdos ricos ensinam, conscientizam e colocam luz sobre temas que vão além de tendências. Para pessoas que desejam se manter atualizados sobre o que está acontecendo no mercado, os eventos do Congresso são um prato cheio, pois integram conteúdos teóricos e técnicos extremamente relevantes.
E quando o assunto é inovação, uma das grandes referências em nosso país é o Guga Stocco, que apresentou em novembro de 2020, na edição especial sobre Trabalho Remoto, a sua palestraDecodificando uma Nova Realidade (Habilidades do Futuro). Nela, Guga aborda questões que têm impactado sobremaneira a nossa forma de viver e conviver no mundo, a partir da premissa “2025, o ano que muda tudo.”
Se você ainda não assistiu, clica aqui para conferir.
Dois anos depois da apresentação e a menos de três anos para a chegada de 2025, o que o Guga apresentou segue sendo interessantíssimo e escolhi elencar e comentar alguns pontos que mais me chamaram atenção.
Por que 2025
Quando falamos de mercado de trabalho e até mesmo dos desejos que temos para nossa vida pessoal, precisamos partir do ponto de que não sabemos como o mundo vai estar, porém, para alcançar nossos objetivos, precisamos nos planejar para isso.
Guga exemplifica bem a teoria ao falar de faculdade. Considerando que geralmente as graduações duram em torno de 3/4 anos, avaliar bem a escolha significa considerar qual a aceitação e demandas que uma carreira na área terá quando você estiver concluindo seu curso.
Custo marginal de zero
Esse é talvez, um dos temas que mais me chamam atenção na fala do Guga. De maneira simplificada, o custo marginal de zero, segundo ele, é o resultado de escalar um produto ou serviço, tornando o preço para quem consome e quem oferta, muito mais baixo.
Como exemplo, ele fala da Netflix, que se considerarmos o valor da mensalidade e o volume de conteúdo ofertado – isso é, se você consome muitos deles durante o mês – paga-se muito pouco, quando comparado à realidade que tínhamos antes do streaming.
Outro exemplo dado por ele foi sobre um estudo feito na Universidade de Columbia, em Nova York, em que 90 mil carros autônomos substituem 150 mil táxis, devido ao seu funcionamento 24h e agilidade para chegar aos locais, uma vez que se redistribuiria conforme a oferta e demanda.
De onde vem a inovação
A inovação vem da compreensão do que você pode ofertar, como você pode ofertar, para quem você irá ofertar e combinar diferentes tecnologias que permitem criar modelos de negócios distintos. E em um mundo cada vez mais digital, em especial pelo que vivenciamos com a pandemia, é importante considerar algo que não dependa exclusivamente do mundo físico.
Impactos no mercado de trabalho
O conceito de cobrança por hora, quando falamos de remuneração, já não faz sentido para a realidade que temos. Começamos a migrar para uma proposta de pagamento proporcional ao nível de dificuldade das questões que somos capazes de resolver. Guga inclusive utiliza um tweet do Elon Musk, no qual ele diz exatamente isso.
Pensar desta forma, nos conduz à percepção de que as negociações para a contratação do que podemos ofertar com nosso trabalho devem considerar também tudo que investimos e seguimos investindo – lifelong learning é a proposta – na criação e aperfeiçoamento de nossos conhecimentos, habilidades e competências.
Inteligência de Dados
A Inteligência de Dados muda não apenas a maneira como consumimos, mas também o que consumimos, uma vez que permite às empresas trackear e traçar perfis a partir do nosso comportamento. Em consequência, permite também a utilização crescente de automatização, ao estabelecer o que e de que forma ofertar, para que o consumo seja o mais prático e ágil possível.
Abraçar as transformações
A convergência de tecnologias é o que gera evolução. Para nos prepararmos para o futuro, precisamos estudar e compreender como combinar as tecnologias que temos, do contrário é impossível antever o que podemos ter no futuro.
Resistir às transformações nos deixa defasados, contudo abraçá-las e descobrir como utilizá-las à nosso favor nos permitirá viver mais e melhor.
Guga nos deu muito o que refletir, num é verdade? É o tipo de conteúdo que se você assistir mais de uma vez, em cada uma das vezes terá diversas ideias borbulhando em busca de novas conexões e aplicações.
E aí, o que mais te chamou atenção na palestra do Guga? Me conta nos comentários!
Para acompanhar outros insights, assine as #CápsulasDaPri, a minha newsletter no LinkedIn.
Especializada em Gestão da Comunicação Integrada pelo SENAC, Priscila Miguel atua em projetos personalizados de Estratégia e Conteúdo para Mídias Sociais. Apaixonada por cinema e literatura, ela é uma voraz ouvinte de podcasts, referências que se refletem em suas criações recheadas de storytelling
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