2025, o ano que muda tudo | O que podemos aprender com a palestra de Guga Stocco 

2025, o ano que muda tudo | O que podemos aprender com a palestra de Guga Stocco 

2025, o ano que muda tudo | O que podemos aprender com a palestra de Guga Stocco

O Congresso de TI ao longo de seus quase 10 anos de existência já reuniu muitos palestrantes que com seus conteúdos ricos ensinam, conscientizam e colocam luz sobre temas que vão além de tendências. Para pessoas que desejam se manter atualizados sobre o que está acontecendo no mercado, os eventos do Congresso são um prato cheio, pois integram conteúdos teóricos e técnicos extremamente relevantes. 

E quando o assunto é inovação, uma das grandes referências em nosso país é o Guga Stocco, que apresentou em novembro de 2020, na edição especial sobre Trabalho Remoto, a sua palestra Decodificando uma Nova Realidade (Habilidades do Futuro). Nela, Guga aborda questões que têm impactado sobremaneira a nossa forma de viver e conviver no mundo, a partir da premissa “2025, o ano que muda tudo.” 

Se você ainda não assistiu, clica aqui para conferir. 

Dois anos depois da apresentação e a menos de três anos para a chegada de 2025, o que o Guga apresentou segue sendo interessantíssimo e escolhi elencar e comentar alguns pontos que mais me chamaram atenção.

 

Por que 2025 

Quando falamos de mercado de trabalho e até mesmo dos desejos que temos para nossa vida pessoal, precisamos partir do ponto de que não sabemos como o mundo vai estar, porém, para alcançar nossos objetivos, precisamos nos planejar para isso. 

Guga exemplifica bem a teoria ao falar de faculdade. Considerando que geralmente as graduações duram em torno de 3/4 anos, avaliar bem a escolha significa considerar qual a aceitação e demandas que uma carreira na área terá quando você estiver concluindo seu curso. 

Custo marginal de zero 

Esse é talvez, um dos temas que mais me chamam atenção na fala do Guga. De maneira simplificada, o custo marginal de zero, segundo ele, é o resultado de escalar um produto ou serviço, tornando o preço para quem consome e quem oferta, muito mais baixo. 

Como exemplo, ele fala da Netflix, que se considerarmos o valor da mensalidade e o volume de conteúdo ofertado – isso é, se você consome muitos deles durante o mês – paga-se muito pouco, quando comparado à realidade que tínhamos antes do streaming.  

Outro exemplo dado por ele foi sobre um estudo feito na Universidade de Columbia, em Nova York, em que 90 mil carros autônomos substituem 150 mil táxis, devido ao seu funcionamento 24h e agilidade para chegar aos locais, uma vez que se redistribuiria conforme a oferta e demanda. 

De onde vem a inovação 

A inovação vem da compreensão do que você pode ofertar, como você pode ofertar, para quem você irá ofertar e combinar diferentes tecnologias que permitem criar modelos de negócios distintos. E em um mundo cada vez mais digital, em especial pelo que vivenciamos com a pandemia, é importante considerar algo que não dependa exclusivamente do mundo físico. 

Impactos no mercado de trabalho 

O conceito de cobrança por hora, quando falamos de remuneração, já não faz sentido para a realidade que temos. Começamos a migrar para uma proposta de pagamento proporcional ao nível de dificuldade das questões que somos capazes de resolver. Guga inclusive utiliza um tweet do Elon Musk, no qual ele diz exatamente isso.  

Pensar desta forma, nos conduz à percepção de que as negociações para a contratação do que podemos ofertar com nosso trabalho devem considerar também tudo que investimos e seguimos investindo – lifelong learning é a proposta – na criação e aperfeiçoamento de nossos conhecimentos, habilidades e competências.

Inteligência de Dados  

A Inteligência de Dados muda não apenas a maneira como consumimos, mas também o que consumimos, uma vez que permite às empresas trackear e traçar perfis a partir do nosso comportamento. Em consequência, permite também a utilização crescente de automatização, ao estabelecer o que e de que forma ofertar, para que o consumo seja o mais prático e ágil possível. 

Abraçar as transformações 

A convergência de tecnologias é o que gera evolução. Para nos prepararmos para o futuro, precisamos estudar e compreender como combinar as tecnologias que temos, do contrário é impossível antever o que podemos ter no futuro.

++ Leia também entrevista com Ludmilla Rossi sobre O Legado do Trabalho Remoto em 2020. 

Resistir às transformações nos deixa defasados, contudo abraçá-las e descobrir como utilizá-las à nosso favor nos permitirá viver mais e melhor.  

Guga nos deu muito o que refletir, num é verdade? É o tipo de conteúdo que se você assistir mais de uma vez, em cada uma das vezes terá diversas ideias borbulhando em busca de novas conexões e aplicações. 

E aí, o que mais te chamou atenção na palestra do Guga? Me conta nos comentários! 

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Especializada em Gestão da Comunicação Integrada pelo SENAC, Priscila Miguel atua em projetos personalizados de Estratégia e Conteúdo para Mídias Sociais.
Apaixonada por cinema e literatura, ela é uma voraz ouvinte de podcasts, referências que se refletem em suas criações recheadas de storytelling